BEM E SEMPRE: PRECISAMOS FALAR DE SAÚDE

O mês era junho, já em tempos desafiadores de pandemia e de quarentena. O assunto principal, em todas as conversas, era sempre a saúde. E mesmo com tantos canais de informação disponíveis, havia a busca constante por aqueles que fossem realmente confiáveis, com conhecimento seguro, baseado na ciência. Além da ansiedade por compreender o inesperado, profissionais de várias áreas também precisavam se reinventar para trabalhar no isolamento. Em um país parado, era necessário descobrir como se movimentar.

Foi neste contexto que surgiu o Bem e Sempre. Uma produção remota, idealizada pelo diretor de conteúdo Fábio Cappellini, e pela jornalista Alessandra Pereira. São conversas semanais sobre saúde e qualidade de vida, transmitidas ao vivo pela Internet. “A tecnologia proporcionou, nesse momento de pandemia, a produção audiovisual remota. Todos que participam do Bem e Sempre, na frente ou atrás das câmeras, vivem em cidades diferentes. Desde o início, nenhum dos profissionais da produção, nem os entrevistados, tiveram algum contato presencial. Isso é uma revolução na área do audiovisual”, explica Fábio Cappellini.
E neste cenário onde não existe distância, o Bem e Sempre tem conversado com especialistas de várias regiões do país. O objetivo é falar sobre saúde de forma ampla. “Nosso foco é valorizar o bem-estar físico, emocional, mental e social. Garantir um espaço confiável de informação, que prioriza a prevenção e as mudanças positivas que podemos fazer em nossas vidas”, define Alessandra Pereira.

OS ESPECIALISTAS

Dra. Sylvia Lemos, médica infectologista que trabalha em Recife, Pernambuco, foi uma das primeiras convidadas. No auge da pandemia, em um cenário de incertezas, ela esclareceu dúvidas importantes: “a conversa foi muito completa, ética e objetiva, tanto do ponto de vista técnico, como do ponto de vista de quem estava no front da epidemia em um momento muito difícil. Utilizo o vídeo em aulas e compartilho com alunos. Foi uma grande experiência, gostei muito de participar”.

A prática regular da atividade física tem sido destaque na maioria das entrevistas, como um dos mais importantes instrumentos para a prevenção de doenças. Mas na conversa com Dr. João Felipe Franca, que é médico do exercício e do esporte no Rio de Janeiro, o assunto ganhou ainda mais profundidade. E sobre compartilhar conhecimento, o especialista destaca que a transparência é essencial: “é fundamental levar informação de qualidade, mas você precisa conhecer as credenciais, saber quem está transmitindo essa informação e por qual razão. O Bem e Sempre revela isso: quem está falando, como fala e porque fala”.
O Bem e Sempre também conta algumas histórias de vida. O médico geriatra Dr. Diôgo Brito, de Mossoró, Rio Grande do Norte, por exemplo, relembrou, emocionado, do momento em que saiu do hospital em uma cadeira de rodas, depois de se recuperar da Covid-19. Para a equipe do programa, não há dúvidas: os convidados que aceitam participar do Bem e Sempre, além de muito competentes, são realmente comprometidos com a missão de promover o bem-estar da sociedade, criando vínculos e partilhando o que realmente faz diferença.